Qual a diferença entre inadimplência e endividamento?

Os índices de inadimplência e endividamento no Brasil bateram recorde este ano, no cenário pós pandemia as dificuldades vão desde a alimentação básica que está muito mais cara, passando pelo preço dos combustíveis, até a elevação das taxas de juros de financiamentos.

No entanto, é importante saber diferenciar a inadimplência do endividamento, há pessoas com nível alto de endividamento, mesmo sem ter contas em atraso.

Em julho de 2021, segundo dados divulgados pela Agência Brasil, o nível de endividados bateu recorde, e atingiu o maior patamar da história com 71,4% de famílias endividadas.

Segundo o portal de notícias UOL, as dívidas com bancos e cartões de crédito representam 29,7%, o maior percentual dos R$ 249,6 bilhões em dívidas.

As contas de água, luz e gás representam 22,3%, e estão em segundo lugar. Os dados são de maio de 2021.

Mas afinal, qual a diferença entre inadimplência e endividamento?

O endividamento ocorre quando o devedor possui uma dívida junto a uma instituição financeira, por exemplo, ainda que não haja atraso nos pagamentos.

A título de exemplo, para efeito da aplicação da nova Lei do Superendividamento, este é conceituado como “…a impossibilidade manifesta de o consumidor pessoa natural, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial, nos termos da regulamentação…”.

A situação de superendividamento, por sua vez, ocorre, portanto, quando as dívidas afetam a renda de tal forma a comprometer a subsistência da pessoa, ou seja, ela deixa de ter condições de arcar com despesas básicas como alimentação e moradia.

Assim, quando a pessoa está conseguindo horar com suas dívidas, ela é considerada apenas endividada, mas quando começa atrasar o pagamento, ela passa a ser considerada inadimplente, e isso abala o seu crédito no mercado.

Em outras palavras, a inadimplência começa a partir do momento em que existem dívidas atrasadas.

O Banco Central do Brasil, por sua vez, considera como parcelas em atraso que estão vencidas entre 15 e 90 dias.

A pessoa é considerada inadimplente, quando o vencimento das dívidas supera 90 dias.

Essa diferenciação se dá porque se entende ser mais fácil quitar uma dívida que está atrasada há pouco tempo do que pagar uma vencida há muito tempo.

Quando sua vencida é recente, a probabilidade de haver apenas um descontrole momentâneo nas contas da pessoa é maior.

Por outro lado, dívidas antigas indicam uma incapacidade de quitação pelo devedor.

Conclusão

O excesso de consumo e o cenário econômico atual são os principais fatores que contribuem com crescimento do número de pessoas inadimplentes no Brasil.

Atualmente no Brasil, há 62 milhões de pessoas com dívidas em atraso, se você é uma delas, o Poupa Juros pode ter a solução para esse problema.

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